Sou qual cavalo selvagem: lépido, livre, indomável,
que jamais aceita freios,
que não permite os arreios ou sela sobre a pelagem.
Sou mesmo esse ser rebelde contra antolhos que me imponham sobre os olhos
direcionando-me o andar, retendo meu cavalgar...
Sou esse ser sempre arisco que não teme correr risco
quando o preço é a liberdade...
Um ser que faz da verdade e da luta o desafio,
que se faz sempre arredio ao menor som de chibata,
pois que tal som nunca acata por mais que lhe custe a vida...
Já que não mede a ferida
causada na retomada da busca pela saída contra a rédea que o revolta, contra o estribo entre seus dentes, contra todas as correntes que lhe impeçam de ser livre e correr pela campina sentindo o vento na crina.
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