quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Quando cabe à História, e somente a ela, oferecer as respostas

 

Ao ser notificado que uma frase minha era usada a título de “máxima” do “SIGANET”, um dos mais importantes instrumentos do Governo Federal para, supostamente, garantir o pleno exercício da cidadania, confesso que muitas questões me assaltaram o espírito sobre o uso que estaria sendo dado ao pensamento que mais espelha meu entendimento da grande missão do serviço público.  Minha frase, pelo que entendi, teria sido colocada ali para atuar como uma espécie de “bússola” para o servidor, lembrando-o de seu objetivo maior de servir seu país; e para o cidadão com o propósito de sinalizar o que ele poderia encontrar ao acessar o “Portal da Transparência”, para ter segurança quanto ao direito à transparência que a Constituição lhe dava acesso. 

A primeira pergunta, dentre as que me ocorreram, o próprio portal se incumbiu de responder com seu “slogan” de abertura:  “NÃO BASTA TER UM SITE, TEM QUE CUMPRIR A LEI”, seguido de informações sobre ter sido ele “criado para garantir o acesso a informações previsto pela Constituição Federal de 1988 por meio do inciso XXXIII do art. 5º e do inciso II do § 3º do art. 37” (sic), de modo a atender a Lei Complementar nº 131/2009 (Lei da Transparência) e a Lei nº 12.527/2011(Lei de Acesso à Informação). 



As demais questões até agora ainda estou me fazendo, sem sequer me aproximar de algo que associe esse governo e tudo o que ele representa – pela ótica do cidadão – ao escopo dessa nobre missão atribuida ao portal. Busquei transferir a tarefa a quem me lesse para me ajudarem na busca da coerência que eu, por mais esforço que tivesse feito, não encontrara entre as duas coisas.  Minha própria frase postada lá, entretanto, me trouxe a certeza de que todas as questões que me atormentaram naquele instante teriam suas respostas trazidas pela própria História. 


0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial