Stalin: O angustiante apagar das luzes de uma tirania
Em 1907 Joseph Stalin surpreendeu ao falar de seus sentimentos durante o funeral de sua esposa, algo bastante incomum, quando então declarou:
"Esta criatura amoleceu meu coração de pedra. Agora ela está morta, e meus últimos sentimentos de afeto em relação à humanidade morreram com ela".
E ele confirmou o vaticínio proferido naquele dia durante o longo e sangrento período de 46 anos em que esteve no comando da Rússia, quando 6 milhões de pessoas perderam a vida.
Ao fim dessa era de tirania absoluta Stalin agonizava em sua cama devido a uma hemorragia cerebral causada pela aterosclerose, e sem nenhum profissional de saúde por perto para impedir o desfecho fatal: seu médico pessoal naquele momento era torturado numa prisão por haver sugerido que Stalin não estava bem e precisaria descansar.
Quando os guardas de sua segurança chegaram ainda o encontraram vivo, ainda que inconsciente, e não souberam como lhe prestar socorro. Cientes das rígidas normas cobradas por seu líder, não ousaram buscar ajuda por iniciativa própria de modo a preservar a própria pele, já que Stalin não aceitaria qualquer decisão que não partisse dele.
O lider fascista, dessa forma, acabou vítima do próprio
autoritarismo e de seu insano apego ao poder, prendendo o único homem que
poderia salvar-lhe a vida apenas por querer fazer o trabalho que se esperaria de
um médico cônscio de seu dever.
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