quinta-feira, 29 de junho de 2017

CIVILIDADE & CIDADANIA - Kátia Tapety-Dignidade tem nome!





Kátia Tapety (Oeiras, 24 de abril de 1949) - Primeira transexual a se eleger como vereadora (por quatro mandatos seguidos) e para vice-prefeita de sua cidade, e manter firme o projeto de se tornar a primeira prefeita transexual do país, a trajetória de Kátia impressiona não só pelas profundas marcas e grandes transformações que está deixando no pequeno vilarejo de 7.000 habitantes onde mora, como também pelo exemplo de dignidade que falta à maioria dos deputados e senadores do Congresso Nacional, a alguns membros do Supremo Tribunal Federal e até à Presidência da República.

Kátia foi protagonista de um documentário lançado em 2012 pela cineasta Karla Hollanda que projetou sua história em âmbito nacional e internacional mas que, antes de qualquer coisa, revelou a garra, o senso público e a vida dessa extraordinária pessoa humana que nasceu José, e hoje poderia ter sua biografia incluída entre os grandes vultos que constroem a história admirável de seus locais de origem e conquistam o respeito unânime de quantos, antes de conhecê-la, acreditavam que sua transexualidade seria algo de que precisasse se envergonhar um dia.


Conheça a biografia e tenha acesso aos videos e filme sobre sua vida clicando nos links:

            Dados biográficos: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/K%C3%A1tia_Tapety 
            Documentário:  https://www.youtube.com/watch?v=ulG7Fr-gdOo&t=142s
            Trailer do filme: https://www.youtube.com/watch?v=eVdWorlsbuI&t=38s
            Depoimento da cineasta do filme: https://www.youtube.com/watch?v=Rh7Swc4tbLk


A cada vez que a gente assiste um novo vídeo, ou revê um já visto, impossível não se emocionar com tamanha grandeza de espírito integrada a uma pessoa tão simples e honesta na sua forma de lidar com o mundo e as pessoas... Uma após outra descoberta, a sensação que fica é que não se disse tudo sobre o que ela revela, nem se conseguirá dizer, pois que Kátia se mostra, simplesmente, surpreendente na diversidade de emoções que transmite a quem a observa em seu cotidiano! 




terça-feira, 27 de junho de 2017

CIVILIDADE & CIDADANIA - Assim é como você vai saber de tudo...




É dessa forma que você ficará sabendo de tudo o que associe o nome de um político com qualquer processo oficialmente aberto contra ele na justiça, de modo a poder se inteirar do que é acusado e, caso deseje, compartilhar a informação com seus contatos em suas redes sociais.

Depois de baixado o programa, cada vez que acessar uma informação pela internet que inclua políticos seus nomes aparecerão destacados em roxo, para chamar sua atenção. Bastará então passar o mouse sobre o nome desejado que, automaticamente, os dados constantes no processo serão abertos para que você tenha acesso às acusações que pesam sobre ele, bem como à ficha corrida que integra o elenco de fatos que fundamentaram o processo.

O recurso dispensa maiores explicações para que se entenda sua absoluta relevância na formação de opinião isenta e apartidária na hora de discutir o assunto, embasar o entendimento do cenário político envolvido e, principalmente, situar-se na hora de escolher seus candidatos nas próximas eleições, quando não se deixa espaço para discursos inverídicos e reduz substancialmente as chances de se ser enganado por eles.

As informações que irá obter se mostram importantes tanto para reforçar as suspeitas que alimentava sobre o político em questão ou até para endossar seus argumentos a favor dele, caso seja esse o entendimento que extraia do processo. O importante é que, pelo conhecimento dos fatos, você - e unicamente você! - será seu juiz. Portanto...


Conheça... Analise... Reflita... e Decida com consciência!



A partir de agora você nunca mais precisará culpar a imprensa 
pelas suas escolhas equivocadas!

CIVILIDADE & CIDADANIA - Agora eles só enganam quem deixar!




E SE VOCÊ PUDESSE VER O QUE CADA POLÍTICO TENTA ESCONDER?




AGORA VOCÊ PODE!

Entre aqui para saber como:  https://www.youtube.com/watch?v=-0T6yB5ZmNE


E clique aqui para baixar a solução:  http://www.vigieaqui.com.br/

CIVILIDADE & CIDADANIA - Como consertar o Brasil



OS 11 MAIS

Este é o ranking dos 11 melhores políticos em atividade do momento, avaliados pelos critérios que você viu no vídeo e que os colocou no topo da pontuação geral (acima de 500 pontos). Mas isso não significa que continuará assim até as próximas eleições. Para não repetirmos os mesmos erros será preciso que acompanhemos de perto tudo o que vai acontecer até lá, pois muita coisa ainda pode aparecer nos próximos meses que ajudarão a separar o joio do trigo, e também a que possamos fazer as melhores escolhas. (Veja como está o ranking HOJE clicando aqui:  http://www.politicos.org.br/)

Para começar esqueça as legendas partidárias. Não são os partidos que votam no Congresso, mas os políticos que ocupam as cadeiras, muitas vezes até contrariando as diretrizes ou ideologias dos partidos a que pertencem. Assim, temos que nos concentrar é no que eles efetivamente fazem depois que já têm seus assentos garantidos, e não no que seus partidos disseram que deveriam fazer. 

O segundo passo é fazer um acompanhamento regular desse ranking, de modo a conhecer quem subiu e, principalmente, quem caiu nele para reduzir as chances de erro. Por ultimo, permanecermos atentos principalmente àqueles que são mais estáveis, ou seja: que não ficam subindo e descendo no ranking e se mantêm no topo. Significa que possuem comprometimento com a representatividade que lhes outorgamos, e não se deixam levar ao sabor dos ventos ou, traduzindo, não são corruptíveis a ponto de mudar quando surge a oportunidade de obter mais vantagens pessoais, em vez de cumprir o papel para o qual os elegemos.

Quer fazer algo efetivo para o país e para você mesmo? Acompanhe, e incentive seus amigos e conhecidos a fazer o mesmo, principalmente quando se aproximarem as eleições e tivermos que fazer nossas escolhas para as levarmos às urnas. Essa é a única forma de promover as mudanças que todos merecemos, e sair do mero âmbito de reclamar e ficar esperando que aconteçam! Consciência e responsabilidade, antes de tudo!





CIVILIDADE & CIDADANIA - Não deixe pra descobrir depois!


Não deixe pra descobrir depois que já votou neles!

Seu voto é uma arma poderosa demais para deixar que o tiro saia pela culatra. Antes, a única forma de descobrir se um politico prestava ou não era pagando o preço de votar nele e depois assisti-lo não fazendo nada por você, sustentado por quatro anos com o seu dinheiro, ou ainda desviando todo o dinheiro que o governo nos tirou para encher os próprios bolsos, apressar a morte de pessoas que não recebem atendimento nos hospitais sucateados, e nem entender do que se passa em volta delas por conta de uma educação absolutamente ineficaz, porque não interessa aos políticos que o cidadão se mantenha informado sobre seus direitos!

Agora você já conta com uma arma que não se volta contra você, como é o voto no escuro: clique, se informe, saiba quem merece o seu voto e quem precisa ser alijado de uma vez por todas da vida pública para que não corramos o risco de voltar a cair nas mãos deles! Use sua cidadania para fazer suas escolhas. O país, bem como todos os cidadãos que não obtém o mínimo de dignidade nele por conta dos privilégios, da injustiça, e da desigualdade, e também os seus descendentes que ainda estão por vir agradecem!


O Plugin que vai mudar a política brasileira!

O jeito mais fácil de descobrir quem são os políticos enrolados com a justiça.




sexta-feira, 23 de junho de 2017

CIVILIDADE & CIDADANIA - Clientelismo


quinta-feira, 22 de junho de 2017

CIVILIDADE & CIDADANIA - Reflexões II



CIVILIDADE & CIDADANIA - Reflexões I






CIVILIDADE & CIDADANIA - Favorecimento & Privilégio






"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a  injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus o homem chega a  desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". 
RUI BARBOSA





CIVILIDADE & CIDADANIA - Os diferentes níveis do "jeitinho"


Caro Dr. Luiz Roberto Bodstein:


Antes de tudo, agradeço a disposição em me ajudar! Com meu projeto de conclusão de curso estou escrevendo uma série de reportagens sobre o "Jeitinho Brasileiro". São seis grandes reportagens abordando as razões históricas, as explicações sociológicas, o jeitinho na política no nosso dia-a-dia, a questão da (falta de) cidadania, a visão do estrangeiro que mora no Brasil além, claro, das consequências sociais e econômicas para nós brasileiros.

Aproveito também para lhe convidar a participar de um debate sobre o Jeitinho Brasileiro no site lançado recentemente pelo escritório do senador Jarbas Vasconcelos aqui no Recife. Após entrevistar o senador sobre o "jeitinho na política" para o mesmo trabalho, fui convidado para moderar o debate sobre o tema.
Forte abraço,
João Alencar
(81) 9278.XXXX


1. Como o senhor definiria o “jeitinho brasileiro”?

LUIZ ROBERTO BODSTEIN: - Ainda que encarado em outras culturas como característica de versatilidade e adequação a diferentes situações – que constatei em diferentes países por que passei – e tido assim como uma qualidade do nosso povo, no cotidiano de quem o vivencia esse “jeitinho” se revela um preocupante vetor de perda de limites no que toca à conduta ética na sociedade.  Os que se beneficiam desse recurso nas relações sociais insistem em atribuir-lhe um caráter de sagacidade e vocação para o sucesso, quando, na verdade, tal ótica não passa de um disfarce para intenções bem menos nobres e ações espúrias, em que predomina um sentimento de vaidade por reconhecerem-se “mais espertos” que os demais, no sentido pejorativo da expressão.  Nesse sentido, como definição eu diria que o “jeitinho”, tal como foi difundido em nossa cultura, é um câncer social que se alastra e contamina, principalmente, os que não desenvolveram um lastro no seu esquema de valores para idenficá-lo e combatê-lo de forma sistemática, e não apenas nas grandes ações que se percebe com facilidade, mas nos pequeninos atos de cada dia, pois – como já dizia Oscar Wilde no início do século XX – são esses os que fazem ou desfazem o caráter. 


2. Do porteiro ao síndico do prédio, do professor ao deputado, vivemos numa sociedade altamente personalista, na qual, geralmente, as características pessoais são mais valorizadas que a impessoal competência do cargo. Por exemplo, comenta-se que tal professor “não ensina tão bem”, mas “é super gente boa”, sendo assim, deve-se aceitar sua pouca competência profissional. Quais as conseqüências sociais dessa quase onipresente dificuldade brasileira de separar o público do privado, as relações pessoais das impessoais? 

LRB: - Tal dificuldade está diretamente associada a uma inegável conduta aética que assumiu uma equivocada conotação de “humanitária”, sob cuja égide se justifica todo tipo de protecionismo, e “deferência” que acentuam a desigualdade entre os que detêm foros privilegiados de qualquer natureza e os que não encontram respaldo para defender sequer os direitos mais básicos das relações humanas.  A prática generalizada de nepotismo, corporativismo e outros “ismos” que se alastram muito mais rapidamente do que os controles criados para restringí-los são praticados sem culpa, pois que, quando arguídos, os que os praticam se defendem com argumentos sustentados por uma suposta legitimitidade – pelo menos na ótica deles – com base em instituições universais e quase sagradas como “respeito à família”, ou “ética profissional”, para justificá-los.  Na realidade um eufemismo para uma absoluta incompetência no discernir entre ético e não-ético ou, o que é pior, uma real intenção de obter vantagens pessoais em detrimento do coletivo.  Esse quadro de privilégios restrito ao círculo das relações pessoais é agravado por uma perniciosa postura de condescendência que atropela o sentido de justiça e da escolha por mérito de competência. Na prática o que se configura é uma demonstração inequívoca do velho axioma da “farinha pouca, meu pirão primeiro”.  Consequência social?  Perpetuação das desigualdades e manutenção do “status quo” dos privilegiados. 


3. Assumindo uma postura orgulhosa de considerar-se um povo “esperto e desenrolado”, muitas vezes já nem mais percebemos quando contornamos situações adversas em nome da cordialidade. Mas como viver numa sociedade em que a maioria da população infringe e consente com o descumprimento de certas leis? 

LRB: - Eis aí o maior desafio dos que alimentam uma esperança de transformação social via consciência coletiva. A partir do momento em que se constata que tal postura parte, principalmente, dos que deveriam dar o exemplo em função de suas posições de destaque, seria absoluta utopia – ou até mesmo ingenuidade – acreditar que se poderá promover tal mudança de mentalidade de forma pontual, ou através de sanções de caráter legal, que só surtem efeito sob fiscalização sistemática. Ações coersitivas podem impor respeito por medo de punição, mas não educam.  Posso afirmar que o exercício individual e anônimo é tão desgastante e improdutivo que adquire conotação de “quixotismo” ou vocação para auto-martírio.  O resultado quase sempre é de enorme frustração e sentimento de impotência ante o improvável.  Acredito no trabalho “de formiguinha” da grande mídia, retratando exemplos, apontando desvios de comportamento no cotidiano assimilado como “normal” pelas pessoas.  Ainda que intelectuais de gaveta torçam o nariz para tais mensagens via personagens de novelas ou pela arte levada ao grande público, enfatizando apenas as manipulações políticas que se esconderiam por trás, não há como negar os referenciais de comparação que geram para, a longo prazo, estimular a mudança de cultura.  Independente dos modismos que se instalam em paralelo, a exposição continuada de temas que afetam o emocional das pessoas irá sempre produzir resultados na elevação do patamar qualitativo da sociedade, muito mais rapidamente do que ações individuais ou isoladas de pequenos grupos. 


4. Conta-se, num certo estereótipo exagerado, que os comerciantes holandeses diziam que era impossível fazer negócio com um brasileiro antes de se fazer amizade com este. Atualmente, o Brasil está em 70º lugar no último ranking de Desenvolvimento Humano (IDH), medido pela ONU. Pode-se dizer que a prática do jeitinho constitui um entrave ao desenvolvimento econômico e social do País? 

LRB: - Tenho para mim que sim. Não há dúvida que estariamos num estágio social bem mais evoluido não fosse por esta nefasta mentalidade do “jeitinho”. Como também acredito que inverter-se totalmente esse estado de coisas seja tão danoso quanto este quadro que constatamos hoje na nossa cultura.  Minha experiência em culturas opostas à nossa – como na Inglaterra, por exemplo – serviu para me mostrar que a solução para uma quase absoluta displicência com regras não será, de forma alguma, a cobrança e o rigor excessivo na sua observância, como acontece naquele país. O sentimento que se desenvolve é de intolerância ao mínimo deslize individual em prol de um suposto respeito ao coletivo, que torna o convívio terrivelmente sufocante, com repercuções nítidas no emocional das pessoas.  É claro que um inglês terá uma resposta bem menos negativa que a produzida em mim ao vivenciar tal intransigência para o cumprimento de regras.  É sair de um extremo para o outro, em que a diferença não vai além da forma com que se lida com o problema, mas o impacto sobre as relações entre as pessoas é igualmente pernicioso.  Acredito no equilíbrio, em qualquer situação, independente da natureza dos malefícios que se pretenda corrigir.  As revoluções são necessárias, sim, mas sempre em caráter transitório, até que uma nova ordem se instale, restaurando o equilíbrio entre os extremos.  Se mantidas como regime de controle de massa, invariavelmente descambam para cenários artificiais que substituem consciência por vigilância, o que jamais prevalece a longo prazo. 


5. “Nas nossas maiores virtudes, estão os nossos maiores defeitos”. A frase de Sérgio Buarque de Holanda parece-me resumir bem os dois lados da ‘cordialidade’ do brasileiro. O senhor concorda com esse pensamento? Seria possível fazermos das nossas virtudes, apenas virtudes? Isto é, conciliar a eficácia de um sistema individualista anglo-saxão com a cordialidade brasileira? 

LRB: - Falar em construir-se uma cultura “virtuosa” nesse nível me parece utópico demais. Como enfatizei anteriormente, a palavra-chave será sempre o equilíbrio.  Acredito que seja possível, sim, harmonizar cordialidade com um patamar mais elevado de respeito a regras voltadas para o coletivo.  Mas somente se tal interface for construida de dentro para fora, reunindo ações públicas e privadas em torno de um processo educativo ininterrupto e auto-sustentável através dos benefícios progressivos que se consiga vislumbrar ao longo de sua difusão. 


6. Muitos são aqueles que afirmam que apesar de todos os problemas atuais, estamos avançando numa maior conscientização da sociedade, que a opinião pública está mais vigilante, etc. O senhor concorda com tal pensamento ou tudo isso não será suficiente enquanto não houver uma “política de tolerância zero”, como o senhor defende no artigo? 

LRB: - Como deixei claro no trecho do artigo a que você se refere, não defendo essa “política de tolerância zero” como algo que deva acontecer de cima para baixo, mas de dentro para fora, conforme mencionado acima.  Concluo o artigo enfatizando a necessidade da auto-cobrança, da conscientização de cada um para os malefícios que produzimos para toda a sociedade – inclusive com grandes prejuizos individuais – com a postura de condescendência para com o “jeitinho” que permeia as relações do cotidiano. A tolerância zero tem que espelhar uma tomada de posição quanto à forma como minimizamos os efeitos daninhos das nossas próprias ações do dia à dia, como quando “encostamos” no amigo que encontramos lá na frente da longa fila de um caixa bancário, ou escolhemos pagar a propina do policial corrupto achando que é mais vantajoso do que pagar a multa de trânsito, o que não é verdadeiro. Na prática só contribuimos para prolongar os privilégios que nos oprimem, e dos quais só reclamamos quando os descobrimos nos outros.  A postura ética a que me referi é uma responsabilidade de cada um de nós, não apenas a que se cobra dos que se descuidam e se deixam flagrar em público, sendo fator indispensável para a formação de uma sociedade mais consciente do seu papel na introdução da mentalidade que cobramos dos governantes que elegemos. 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

CIVILIDADE & CIDADANIA - Apresentação



Todas as pessoas em qualquer parte do mundo buscam, lutam e até matam em nome da Cidadania, mas poucos se detêm para refletir sobre Civilidade, não sendo raro que não entendam sequer do seu significado. Como diferença mais relevante sabe-se que cidadania é mais vista como direito do que como dever... Quando cobramos cidadania estamos esperando que o chamado "Estado de Direito" se imponha de forma a garantir os direitos de que nos vemos revestidos enquanto cidadãos.

Já a Civilidade implica no enquadramento desse cidadão nas melhores práticas do convívio social, de forma a que considere a existência do outro antes de tomar decisões ou adotar posturas individuais. Ou seja: ele precisa lembrar-se de que todas as demais pessoas possuem os mesmos direitos e que, portanto, aquilo que interessa a ele não poderá se sobrepor ao interesse dos demais, nem os direitos que reclama para si podem se fazer mais importantes que os direitos de que também são possuidoras as demais pessoas.

E isso, como fica fácil compreender, não se faz tão desejável quanto a primeira, porque coloca o "dar" antes do "receber", o respeitar direitos antes da cobrança para exercê-los, a consciência da inclusão do outro colocada na frente da busca pessoal pelo privilégio.

Daí porque a Civilidade aparece antes da Cidadania, tanto no título deste Blog quanto como regra para o adequado exercício dos direitos humanos. Como cobrar aquilo que negamos aos outros? Como atropelar o direito alheio na tentativa de fazer prevalecer o que lutamos por conquistar? É sobre isso que me proponho a discutir neste espaço, de forma a promover reflexão sobre a dificuldade para obter o máximo do que buscamos, quando sequer oferecemos o mínimo que todos os demais à nossa volta deveriam merecer de nós.

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